A moda fala e, com sutileza, pode se apropriar de discursos e dialogar por meio da roupa. Certa de que é possível se posicionar com sua marca, a estilista Bel Rott criou a ISARO, com conceito clean, minimalista e, apesar de peças divididas em masculinas e
femininas, a proposta é que sejam usadas por todos os
gêneros
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Bel Rott admite que não é para os olhos de todo mundo, mas pondera que nem precisa ser.
— Acredito que a é possível se posicionar de forma muito sutil. Sou a favor da diversidade, do amor ao próximo, do respeito, da inclusão completa. A moda que faço é pratica, elegante e atemporal. Uma camisa, se for masculina, pode ser usada por mulheres. Se o homem quiser usar vestido com um coturno, tudo bem também. O importante é ter senso estético
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Para Bel, esse público cresce a cada ano que passa. Segundo a estilista, este é o momento de as pessoas se juntarem, e se tornarem uma força maior.
— Não falo apenas com as minorias. Para muitos é uma questão de experimentar. Se a pessoa se dá essa abertura, a reação costuma ser positiva
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A marca foi criada com o
objetivo de favorecer a diversidade, dando destaque, por exemplo, para
as minorias como albinos, refugiados, imigrantes, gays, lésbicas e negros em sua coleção passada, a Les Invisibles. Seguindo esta linha, a nova coleção chamada Beauté, vai celebrar todo tipo de beleza, com roupas para o dia-a-dia
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Pela primeira vez que marca incluirá em seu catálogo macacões, desenvolvidos em parceria com a muralista Kalina Juzwiack, a Kaju. As peças trazem estampas de rostos abstratos e números reais de dados estatísticos de 2018 de violência contra minorias
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Bel Rott acredita que as barreiras de gênero impostas pela moda são enormes, mas são finas. Quem se permite tentar usar algo diferente costuma gostar
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O negócio da Isaro vem prosperando graças à participação da marca em feiras multimídias e pop up stores, onde o público em geral tem contato com as peças