João Stanganelli é um culinarista de 64 anos que convive com o vitiligo desde os 38. No ano passado, ele teve um infarto e viu a vida mudar. Mas, em vez de se entregar às limitações que o ataque cardíaco poderia causar, ele resolveu usar a despigmentação da pele para manter a mente saudável. Foi aí que nasceu a Vitilinda, uma bonequinha de crochê cheia de manchinhas, igual a ele!
Reprodução/Instagram
João aprendeu a fazer crochê com a esposa, Marilena, e passou a fazer as bonecas. Mas não foi tão simples assim: a primeira demorou cinco dias para ficar pronta e ele até pensou em desistir
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"O aprendizado foi na persistência, e os calos que as agulhas deixavam nos meus dedos me deixavam muito irritado”, conta
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Mas, depois que pegou o jeito, o vovô não parou mais. E então surgiram outras bonecas inclusivas, como cadeirantes e com deficiência visual
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“As bonecas cadeirantes foram consequência. Depois que a Vitilinda se tornou uma forma de representatividade, eu quis fazer as outras bonecas inclusivas. E o retorno disso é maravilhoso”, comemora
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Para o artesão, o mais importante é devolver a autoestima e a alegria às pessoas, principalmente crianças, que convivem com o vitiligo. Quando ele conhece alguém que ganhou a boneca, a emoção é garantida. “É algo que sempre me emociona e me impulsiona a fazer cada vez melhor”
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A Vitilinda tem várias versões, até para torcedores!
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"As manchas que eu tenho são lindas, o que mais machuca são as manchas no caráter das pessoas", afirma o vovô